A ação aconteceu durante a visita do presidente Lula à Assembleia Geral da ONU em Nova York.


Nesta segunda-feira, 22, os Estados Unidos declararam sanções contra Viviane Barci de Moraes, casada com Alexandre de Moraes, que é ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), ampliando as penalizações financeiras que já estavam em vigor contra ele pela Lei Magnitsky.

Com essa sanção, todos os ativos que Viviane possui nos Estados Unidos ficam congelados, assim como os de empresas associadas a ela. O casal está impedido de realizar transações com cidadãos ou corporações norte-americanas, o que abrange, por exemplo, a utilização de cartões de crédito de instituições dos EUA.

A decisão, divulgada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro dos Estados Unidos, ocorre enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está em Nova York para a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Há grandes expectativas para o discurso de Lula nesta terça-feira, 23, na ONU. O Brasil será o primeiro a se pronunciar no debate, seguido pelos Estados Unidos. Este será o primeiro encontro entre o petista e Trump desde que as sanções contra ministros e políticos brasileiros foram iniciadas.

Em julho, uma sanção semelhante já havia sido aplicada a Moraes. Poucos meses depois, em setembro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou à Folha de São Paulo que havia alertado o governo de Donald Trump sobre a necessidade de incluir Viviane nas restrições. Na ocasião, ele caracterizou a cônjuge do ministro como o "braço financeiro" do magistrado, argumentando que uma parte da renda do casal se origina de sua profissão como advogada.


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